Avô é condenado a 74 anos por estupro de vulnerável contra três netas no Acre
09/05/2025
(Foto: Reprodução) Vítimas tinham quatro, seis e sete anos de idade na época dos abusos, que eram cometidos quando ele visitava a família e dormia no mesmo quarto que as crianças. Segundo relatos, ele chegou a ameaçar jogar gasolina e incendiar pelo menos uma das vítimas. Avô foi condenado por estupro de vulnerável contra três netas no Acre
Reprodução/TV Gazeta
Um processo que apurou um crime chocante teve desfecho esta semana. Um avô foi condenado a 74 anos e três meses de prisão por estupro de vulnerável em Rio Branco. As vítimas foram as próprias netas dele, de quatro, seis e sete anos de idade na época dos abusos.
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Como os autos estão em segredo de justiça e a identidade do réu não foi divulgada, o g1 não conseguiu contato com a defesa.
Conforme o processo, julgado pela 2ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco, os crimes eram cometidos quando ele visitava a família e dormia no mesmo quarto que as crianças. Duas vítimas foram estupradas por volta de 2017, enquanto outra sofreu abusos em 2021.
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Ainda segundo os relatos, ele chegou a ameaçar jogar gasolina e incendiar pelo menos uma das vítimas.
O caso veio à tona quando a última vítima contou à mãe o que ocorria. Ainda cabe recurso da sentença, e ele teve negado o direito de recorrer em liberdade.
A PM disponibiliza os seguintes números para que vítimas peçam ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar casos de violência contra a mulher:
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
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